terça-feira, 29 de julho de 2008

Memória da reunião de 29/07/08

Memória da reunião de 29/07/08

- Conforme Marcelo, os conceitos Cidade-Bairro, Governança e Transversalidade devem ser o norte do Plano de Governo. Ele referiu como déficit na atual gestão o atendimento nos postos de saúde.

- Tubino falou sobre a inexistência de uma central de atendimento ao cidadão de Porto Alegre. Denise e Marcelo salientaram o 156, embora nem todos os órgãos do município operem essa ação com efetividade. Conforme Denise, chegam muitas demandas através do 156, a dificuldade está na chegada da demanda ao órgão que poderá resolvê-la. Tubino reclamou a falta de visibilidade do 156, referindo que esse deve ser usado como marketing da gestão de governo.

- Ao falar a respeito do Tudo Fácil, Tubino ressaltou que esse deveria ser integrado, numa parceria da prefeitura com o governo do Estado, já que o cidadão de Porto Alegre demanda serviços municipais, estaduais e federais.

- Ao referir o fato do governo Fogaça ser situação, Sérgio falou da necessidade de valorizar as ações que vêm sendo desenvolvidas. Segundo ele, deve-se fazer uma profunda coleta de dados para que se possa entender e analisar as ações dessa gestão.

- Karpinski ressaltou a viabilidade do quarto eixo mencionado por Sérgio – a gestão urbana da cidade. Conforme ele, a gestão desse eixo não interfere nas outras estruturas, além de ser fundamental para a proposta de Copa do Mundo em Porto Alegre. A respeito da Governança, Karpinski falou que essa não conseguiu expandir-se por falta de qualificação dos atores envolvidos. Ele ressaltou ainda que a gestão Fogaça foi frutífera e que a capital passou a ter visibilidade nacional.

- Segundo Sérgio, a gestão urbana da cidade tem como função pensar a mesma segundo uma visão sistêmica. Para ele, Porto Alegre não possui gestão urbana, o que se deve ao fato de que após os governos militares, nos quais o planejamento era de extrema importância - o que não acontecia em relação aos aspectos sociais - as gestões PT tiveram como propósito inverter essa lógica. Assim, as instâncias de participação social assumiram prioridade máxima e o planejamento desmantelou-se. Sérgio referiu que o objetivo é que haja um equilíbrio entre essas instâncias.

- Zilmino atentou para a carência de um organismo que possa gerir os projetos estruturantes da cidade. Segundo ele, esses aparecem deslocados, isentos de uma visão sistêmica. Como exemplo, Zilmino citou o projeto do Cais do Porto, no qual muitos órgãos da prefeitura estão envolvidos, mas de maneira isolada. Ele referiu a dificuldade encontrada por muitos estabelecimentos para instalarem-se em Porto Alegre.

- Para Sérgio, a gestão urbana é um eixo dentro da própria gestão e relaciona-se à necessidade de entender o todo para saber que projetos gerar. Ele referiu o desmantelamento do urbanismo enquanto ciência para virar discurso. Sérgio caracterizou o urbanismo por seus parâmetros de medição para metas, para desenvolvimento de gestão urbana e leitura da cidade.

- Antônio Carlos, ao mencionar os problemas referentes ao centro da capital, disse que para analisá-los é necessário pensar a Grande Porto Alegre, o sistema maior e complexo no qual a cidade está inserida. Ele referiu ainda o período de eleições, e que ligado a isso está a presente necessidade de ‘fazer votos’.

- Marcelo salientou que posteriormente às eleições, o PMDB deve operar como um agente de fiscalização do que foi proposto, tratado e escrito.

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